quarta-feira, 11 de junho de 2014

Vou rezando sentado
em nuvens de velhos céus
Onde um dia ficou cimentado
es sonhos meus e teus
            que erguemos na direção de Deus

Mas a vida continua a sangrar
e o doce cheiro da morte
           tira-me o norte

Conheci tudo no mundo
os Homens e as pessoas
as metas e as partidas,
Mas para quê…? Se já não voas…
Mas porquê? Se as ruas foram abatidas…
Meros caminhos da inexistência
onde habita o vazio
onde se ganha a consciência
que na vida tudo passa como um rio…

Tudo se resume a ciclos
espaços que o tempo criou
e que a Deus roubou
Somos peões neste jogo de xadrez
          vamos caindo neste paraíso da lucidez

Sem comentários:

Enviar um comentário