segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Debaixo deste castanheiro
Onde o inverno radica
Sou luz mortiça,
Poeira escura de cinzeiro

Cresci longe das flores
E perto dos campos secos
Onde ruas são becos
Onde nunca se viram cores

Perdi-me em mim
Não conheço o Inverno
Não tenho o teu lado materno
Resta-me o fim
E este curto caderno

Debaixo dos alpendres que cobrem os céus
Plantaste as magnólias da infinidade humana
Nada resta hoje nos prados de Deus
Apenas a consciência de quem se ama

Rosa, de poucos roseirais
Danças com o vento dos mortais
Luz de Um único Farol
Que segue a luz do sol

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