domingo, 31 de março de 2013

Percebemos pouco de passagens, então se for a passagem da morte à vida, o silêncio incendeia-se em nós.
Nunca percebemos aquilo que somos enquanto seres configurados em Cristo, mas para isso falta-nos “um coração ascético, poético, evangélico”.
É difícil de perceber a ressurreição quando vivemos cegos. Mas o acontecimento é único, é incontornável, é desconcertante às irredutíveis consciências humanas.
Vivemos atormentados com o crucifixo, com aquele sabor amargo na boca de quem não percebe o lado doce de cada um, com a morte que mata aqueles que ainda não morreram, e não percebemos que a beleza da Vida está naquilo que posso fazer Hoje, que está no Cristo ressuscitado que todos nós devemos assumir, que está no Aleluia que tem de ser uma constante na nossa vida e que está na ressurreição que reinventa a Vida e mostra ao ser humano o único sentido que a Vida pode alguma vez ter.

“Quem passou da Morte à Vida, já não pode
deixar-se morrer em cultos e culturas de Morte”

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